Em grande parte devido ao cenário de pandemia e à tendência atual de trabalho remoto, temos vindo a assistir à afirmação do Microsoft Teams nas organizações. A ferramenta que regista atualmente cerca de 75 milhões de utilizadores diários, não só ajuda na comunicação entre as equipas, mas também na sua colaboração à distância em documentos e processos.
Não indiferente a isto, a Microsoft tem vindo a apostar forte na inovação da plataforma e na última edição do Microsoft Inspire anunciou que em breve iremos ter disponível o Dataflex para o Microsoft Teams.
O Dataflex, não é mais do que o já conhecido Common Data Services (CDS), uma base de dados relacional na cloud, utilizada pela plataforma Dynamics e também pela plataforma Power Apps. A novidade é que agora com o normal licenciamento Microsoft / Office 365 os utilizadores terão acesso a esta base dados dentro do Teams em conjunto com uma ferramenta integrada e simples de criação de aplicações “low-code”. Esta nova realidade levanta oportunidades de criação de modernas aplicações de negócio utilizando como repositório dos dados uma poderosa base de dados relacional. Tudo dentro do Teams, sem termos que abrir novas janelas ou aplicações. O processo de desenvolvimento destas aplicações centralizado também no Teams, vai possibilitar a fácil partilha de templates aplicacionais com toda a Organização.
Com este investimento, a Microsoft pretende alavancar o Teams de uma plataforma para o trabalho de equipa, para uma plataforma unificadora de todo o tipo de trabalho. Tudo mantendo o seu conceito assíncrono e de trabalho à distância.
Para soluções mais avançadas, onde se enquadram o atual Dynamics e as Power Apps, a Microsoft anuncia o Dataflex Pro, o que não é mais do que o já existente CDS sem restrições.
Para quem já desenvolvia soluções em Teams, muitas vezes recorrendo a listas de SharePoint como repositório de dados, esta é uma evolução notável e que abre horizontes para novos desenvolvimentos mais potentes dentro do Teams.
No enquadramento da área de “Problem Solver” que a KI tem vindo a desenvolver e a ganhar competências, esta é uma grande notícia e estamos ansiosos por explorá-la e verificar o seu potencial em conjunto com a atual Power Platform, nomeadamente o Power Automate e o Forms que já temos vido a usar de forma recorrente na automatização de processos.
A nossa ideia é simples: Resolver pequenos problemas e obter grandes ganhos, de preferência recorrendo a plataformas e licenciamento já existentes na Organização.
