Mas afinal porquê ir ao Web Summit

Publicado a 10/31/2019 por Knowledge Inside em Opiniao
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Milhares de pessoas, 23 conferencias, mais de 1000 oradores e 3000 startups configuram uma semana intensa. Mas afinal o que se retira de um evento desta envergadura onde simplesmente decidir ao que assistir se pode tornar um desafio?

Participo neste evento desde a sua primeira edição em Portugal, como simples participante, sem o objetivo específico de investir ou de procurar investimento. Não que não possa surgir, claro, mas o que me faz voltar a cada ano é a inspiração que retiro das sessões a que assisto e novas startups que conheço. Sendo eu da área tecnológica, o Web Summit permite-me também identificar tendências e assim tentar orientar melhor a estratégia da Knowledge Inside.

Em particular gosto muito do Pitch competition. Um género de concurso em que as melhores startups presentes terão de através de uma apresentação (Pitch) de poucos minutos convencer o júri (investidores e media) que têm um negócio promissor e assim ir avançando nas eliminatórias até à grande final que acontece no último dia no palco principal.

Acabo também por reservar algum tempo para assistir a sessões de áreas não tecnológicas e assim poder alargar horizontes e enriquecer-me como profissional. Acaba por ser nas áreas que não domino onde obtenho maior retorno, pois aprendo bastante sobre temas que no dia a dia não invisto tanto em pesquisa. Assim será perfeitamente normal encontrarem-me a assistir a sessões sobre marketing, música, industria automóvel ou área financeira.

Em 2018 o Web Summit mostrou que a inteligência artificial veio para ficar e que mercados como o automóvel vão sofrer uma revolução quando o veículo autónomo estiver banalizado. Reflexo desta tendência foi a grande vencedora do Pitch Competiion, a Wayve. Uma startup que faz uma utilização forte de inteligência artificial para simplificar o hardware necessário para a condução autónoma de veículos.

Este ano mais uma vez espera-se muitas ideias recorrendo a Inteligência Artificial, onde destaco desde já uma das startups nacionais presentes no evento, a Plicca, que nos é muito querida, pois um dos seus fundadores já passou pela equipa da KI.

Sendo este evento em Portugal, sou da opinião que todos os empreendedores, criativos e tecnológicos deste país deveriam pelo menos uma vez aproveitar e participar, pois é inegável o retorno para a sua bagagem como profissional e como indivíduo.

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