A VMware lançou a versão 6 do vSphere, a sua plataforma de virtualização. Este é um marco importante para o fabricante que já há 3 anos que não subia de versão principal. Ao todo são cerca de 650 novidades ou inovações que podemos encontrar nesta ultima versão.
O destaque principal vai para os máximos suportados que sofrem um aumento significativo, como no caso do máximo de RAM por VM que aumenta 4x para os 4 terabytes.
Uma outra novidade é encontrada no vMotion que permite agora efetuar migrações rápidas a quente de máquinas virtuais entre datacenters a longa distância. A funcionalidade de Fault Tolerance também sofreu um upgrade e agora suporta máquinas virtuais com 4 vCPUs.
Outra novidade é a criação de um novo framework de integração com o storage: os Virtual Volumes. O objetivo é simplificar a gestão e facilitar ajustes ao nível do virtual disk de forma granular e com uma maior abstração do hardware.
O novo cliente web também sofreu sérias melhorias. A VMware continua firme na decisão de descontinuar o cliente Windows, pois as novas funcionalidades apenas são apresentadas no cliente web.
Os preços, para já, não sofrem alterações e o produto continua a ser disponibilizado em diversas opções e suites.
O que nós dizemos
A VMware continua a surpreender e as novidades apresentadas demonstram que o produto está mais refinado e com uma orientação ainda mais “enterprise”. Os máximos apresentados, superam a concorrência, mas isto talvez se altere até ao lançamento do Windows 10.
Na realidade em termos de perceção da indústria, penso que nada se alterou com o lançamento do vSphere 6. A VMware continua a liderar o mercado dos hypervisors, seguida da Microsoft que cada vez mais se assume como candidato a líder.
Numa área onde as Clouds Públicas acabam por se tornar também grandes concorrentes da VMware, a tarefa não está fácil para esta subsidiária da EMC que procura adaptar-se a esta nova realidade ao abraçar o standard OpenStack.
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