Numa altura em que a informação é um dos ativos mais importantes das empresas, é essencial garantir uma proteção 360º que contemple não só toda a infraestrutura física, mas também todo o software, ou seja, uma segurança edge-to-edge.
Apesar de existirem hoje em dia inúmeras soluções e serviços de segurança extremamente completos e eficientes, os terminais continuam a ser um dos pontos mais vulneráveis de uma rede empresarial, e como tal, existem políticas preventivas que devem ser adotadas em prol de um ambiente mais controlado e seguro.
O novo Windows Sandbox da Microsoft vai ajudar a mitigar eventuais problemas de segurança ao criar um ambiente controlado onde os utilizadores podem verificar a fiabilidade de uma aplicação. Como? Colocando à disposição uma máquina virtual que cria um ambiente de trabalho temporário e isolado do host no qual pode executar software potencialmente perigoso ou suspeito.
Pelo facto de isolar de forma segura e simples os executáveis que podem não ser seguros, nunca compromete a integridade do sistema operativo. Quando a máquina virtual é encerrada, todo o software é removido.
O Windows Sandbox vai integrar o Windows 10, ou seja, o utilizador não tem que descarregar software adicional ou recorrer a ferramentas extra. Ocupa apenas 100MB de espaço de armazenamento, mas tem como requisitos mínimos 4GB de RAM e 1GB de espaço de armazenamento.
O que nós dizemos
O recurso a máquinas virtuais para execução de programas potencialmente perigosos ou problemáticos não é uma novidade. É prática bastante comum recorrer a este método para criar ambientes temporários e isolar aplicações maliciosas. No entanto, nem todos os utilizadores possuem competências para criar este tipo de ambientes.
O que a Microsoft fez foi descomplicar o conceito de sandbox e simplificar a utilização e gestão deste recurso. O modo Sandbox passa a estar listado no menu Iniciar e disponível mediante um simples clique, ou seja, transforma-se numa aplicação de segurança extremamente leve e muito simples de usar.
Vale a pena sublinhar que o número médio de ataques informáticos direcionados por organização mais do que duplicou no último ano (entre janeiro de 2017 e janeiro de 2018), de acordo com um estudo da Accenture. Aproximadamente 13% dos ataques conseguiram contornar os sistemas de segurança das empresas, que enfrentam atualmente cerca de 30 falhas de segurança bem-sucedidas por ano.
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