A Microsoft está quase pronta para lançar oficialmente o seu Windows Virtual Desktop para o mercado. Embora não se saiba ainda exatamente quando estará disponível para o público em geral, é certo que o mesmo acontecerá até ao final deste ano – talvez ainda durante o mês de setembro.
O Windows Virtual Desktop (WVD, é um serviço de desktop e de virtualização de aplicações executado na cloud. Permite assim virtualizar aplicações do Windows 7, 10, Office 365 ProPlus e outro software de terceiros, executando-o através do Azure. Além de virtualizar sistemas operativos e aplicações, o WVD fornece também o Windows 10 com várias sessões e suporte à área de trabalho e aplicações do Windows Server RDS.
Segundo a Microsoft, os utilizadores do WVD terão a capacidade de virtualizar os seus desktops com o Windows 7 - com suporte gratuito e atualização de segurança estendida até janeiro de 2023. O que significa que os clientes que licenciarem e comprarem o WVD continuarão a receber atualizações de segurança para o Windows 7 após a Microsoft oficialmente encerrar o suporte e atualizações de segurança do produto, depois de 14 de janeiro de 2020 e sem qualquer custo adicional.
Com esta nova área de trabalho virtual do Windows, o utilizador pode criar um ambiente de virtualização de área de trabalho completo no Azure sem precisar de executar servidores adicionais e reduzir os custos com recurso a várias sessões em pool. Com a nova funcionalidade de várias sessões do Windows 10 Enterprise exclusiva para a função de RDSH (área de trabalho virtual do Windows e Host da Sessão da Área de Trabalho Remota) no Windows Server, é possível reduzir em muito o número de máquinas virtuais e a sobrecarga do sistema operativo sem deixar de fornecer os mesmos recursos aos utilizadores.
Com esta plataforma fica ainda disponível o PowerShell da área de trabalho virtual do Windows e as interfaces REST para configurar os pools de hosts, criar grupos de aplicações, atribuir utilizadores e publicar recursos. Ao gerir o seu ambiente, o utilizador pode recorrer as permissões de acesso interno para atribuir funções e obter diagnósticos de forma a entender vários erros de configuração ou de utilizador para posterior resolução.
O que nós dizemos
Embora a Microsoft não tenha ainda divulgado completamente os preços do Windows Virtual Desktop deverá a utilização do mesmo estar ligada à assinatura do Azure e aos recursos consumidos pelo Virtual Desktop. Ainda assim, este novo produto da Microsoft poderá ser um game changer uma vez que irá com certeza trazer para baixo dos holofotes esta nova forma de trabalho e de gestão do IT. Na KI estamos naturalmente entusiasmados e aguardamos com muita expetativa o lançamento do Windows Virtual Desktop.
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