Notícias na Cloud

O Azure RemoteApp é um produto da Microsoft que oferece as funcionalidades do Microsoft RemoteApp, do Windows Server, diretamente a partir da Cloud da Microsoft, o Azure. De uma forma simplificada, esta solução permite que aplicações clássicas Windows, tais como um software de faturação, uma aplicação específica do negócio ou até mesmo o Microsoft Office possam ser executadas a partir da Cloud num dispositivo Windows, Android, iOS, ou Mac como se tratasse de uma App de última geração.

Agosto, mês tradicional de férias, é o mês que aproveito para trocar de ambiente durante uns dias e aproveitar uns dias de mudança de rotinas do resto do ano. Isto quer dizer que muitas das coisas que faço durante o resto do ano, deixo de fazer durante este período e outras que não consigo tornam-se realidade. Porém há algumas que mantenho mesmo em férias, quer seja por prazer ou por dever. A tecnologia é algo que me acompanha sempre e que não dispenso durante este período. Penso ser esta a realidade da grande maioria de vós.

Em Setembro do ano passado relatei neste mesmo espaço de opinião a minha desagradável experiencia após não ter conseguido recuperar ficheiros que eu próprio apaguei do DropBox.

Já faz dois anos que escrevi um artigo sobre a linguagem ScratchJR mas foi no início de 2015 decidi que devia fazer algo para tentar impulsionar o ensino de programação nas escolas e passei da teoria à prática com um workshop para o corpo docente do colégio que os meus filhos frequentam.

“- OK, pelo que descreve a infraestrutura de rede e servidores está protegida pelo plano de Disaster Recovery da empresa, mas em relação aos desktops, como coloca as pessoas a trabalhar no caso de um desastre real no escritório?”

Colocando da forma mais simples possível, nas subscrições de Microsoft Office 365 Pro Plus (a versão do Office “clássica” que se instala no PC) não existem direitos de downgrade para versões anteriores à mais recente, atualmente o Office 2016.

As licenças de software têm normalmente um custo elevado no orçamento de TI das Organizações. Estas, muitas vezes, não têm mecanismos de gestão de software adequados para garantir a maior eficácia na inventariação e planeamento para utilização em conformidade do software adquirido e instalado nos seus equipamentos.

Não me estou a referir à segurança da plataforma ou da infraestrutura em si, pois essa tem provavelmente mais segurança e controlos do que qualquer infraestrutura local que conheço. Neste caso o que me preocupa é o controlo que as organizações e os utilizadores podem ter sobre cada uma das bibliotecas de documentos de um terabyte que a Microsoft fornece com o serviço.

Parte do meu trabalho passa por conhecer e estar atualizado com as funcionalidades que os grandes fornecedores de infraestrutura cloud oferecem. Cumprir esta tarefa está no entanto a tornar-se bastante difícil, tendo em conta a cadência com que qualquer um dos “Big Three” (Amazon, Google e Microsoft) lançam novas funcionalidades. Só no último ano a Microsoft lançou mais do que 500 novas funcionalidades e serviços. A Amazon em 2015 já conta com cerca de 370 novidades registadas.

Não é por acaso que trago este tema para a nossa coluna de opinião. Há bem pouco tempo, perdi em definitivo uns ficheiros que tinha no meu dropbox, não por nenhum erro ou falha do sistema mas simplesmente por erro meu. Apesar da informação que perdi não ser critica, tinha o seu grau de importância, ao ponto de me fazer escrever estas linhas e de partilhar a minha frustração com todo este processo e procurar alertar para quais as políticas de retenção que cada fornecedor utiliza.